Quem Somos

NO CAMINHO CERTO

Há mais de 30 anos atuando com responsabilidade e consciência ambiental

Somos a Cooperativa dos Garimpeiros de Santa Cruz (COOPERSANTA) e Cooperativa Metalúrgica de Rondônia (COOPERMETAL), um grupo cooperativo mineral especializado no fornecimento de minério para diversos segmentos industriais, em âmbito nacional e internacional. Possuímos o direito de exploração mineral da Mina de Bom Futuro, localizada no município de Ariquemes – RO.

Comercializamos concentrados de cassiterita para industrialização em fundições metalúrgicas de estanho e concentrados de titânio para industrialização em unidades de produção de pigmentos.

Trabalhamos com o objetivo de oferecer aos nossos clientes um minério de alta qualidade e, aos nossos associados, acesso a tecnologias avançadas, suporte técnico especializado e programas de capacitação para melhorar suas habilidades e conhecimentos.

Temos um compromisso com a produção de minério aliada ao desenvolvimento sustentável, investindo na atividade mineradora, ao mesmo tempo que buscamos minimizar os impactos ambientais. Mineração com Consciência Ambiental é o nosso lema.

NOSSO PROPÓSITO

Fomentar o cooperativismo mineral, promovendo a inclusão social de pequenos e médios mineradores e o desenvolvimento da mineração sustentável.

NOSSA MISSÃO

Fornecer minério de alta qualidade, com excelência, ética, transparência e sustentabilidade.

NOSSA VISÃO

Ser uma cooperativa de referência na produção e comercialização de concentrados de cassiterita e de titânio.

NOSSOS VALORES

Ética, Transparência, Solidariedade, Inclusão social, Desenvolvimento sustentável.

HISTÓRIA

MINA DE BOM FUTURO: uma história construída por muitas mãos

A Mina de Bom Futuro foi descoberta em 1986 durante uma extração de madeira na região do município de Ariquemes, localizado no estado de Rondônia. Ela operou de forma irregular até 1990, quando os direitos minerários foram concedidos à Empresa Brasileira de Estanho S.A (EBESA). Em 2005, os direitos de exploração mineral foram transferidos para a Cooperativa dos Garimpeiros de Santa Cruz (COOPERSANTA), por meio de uma cessão de direito. 

Desde o início da legalização da extração, a operação de mineração na Mina de Bom Futuro buscou equilibrar a atividade da grande empresa de mineração com as atividades extrativas dos garimpeiros, incluindo pequenos produtores manuais e médios produtores mecanizados, já presentes na área.

Este modelo integrado foi aprovado pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) em um Plano de Aproveitamento Econômico (PAE) com procedimentos ambientais e operacionais regulares. Embora este modelo não tenha definição na legislação mineral, foi construído ao longo de 30 anos de negociações acompanhadas e validadas por agências fiscalizadoras públicas.

Em 1998, foi assinado o Acordo de Ordenamento do Garimpo Bom Futuro, que incluía compromissos como a construção de uma escola para atender 300 alunos, a implantação de infraestrutura básica para a sede do distrito, e a organização da atividade extrativa e ambiental na jazida. Estas ações foram monitoradas por um conselho que incluía todas as partes envolvidas, e resultaram em duas premiações nacionais: Itaú/UNICEF-1999 e Criança 2000 da Fundação ABRINQ.

Atualmente, o Distrito de Bom Futuro possui uma população urbana de cerca de 3.000 moradores, incluindo trabalhadores na jazida e trabalhadores rurais do entorno, e conta com toda a estrutura de equipamentos sociais, centro comercial e áreas residenciais. A Escola Municipal Padre Ângelo Spadari, que inicialmente atendia 300 alunos, foi ampliada e agora é uma escola polo com 1.500 alunos, desde a pré-escola até o ensino médio.

Em 2015, foi concluída a inclusão dos pequenos trabalhadores manuais na cadeia produtiva da jazida através de uma cooperativa de produção (COOPERFUTURO), de forma a ser atendida a legislação fiscal e trabalhista, e pagamento de preço justo ao concentrado de cassiterita produzido.

A operação da Mina de Bom Futuro foi certificada em 2015, após auditoria por técnicos internacionais, no programa CSFI (Conflict Free Smelter), que comprova que a origem do estanho (cassiterita) não está associada a trabalho infantil ou conflitos armados.

Este programa foi implantado pela EICC (Electronic Industry Citizenship Coalition), entidade que representa mais de 100 grandes empresas multinacionais consumidoras finais de estanho para a área da microeletrônica (Apple, Black Berry, Cisco, Dell, IBM, Intel, Garmin, IBM, Microsoft, Motorola, Philips, Motorola, Samsung, etc).

Esta certificação foi publicada na página oficial do CSFI. As atividades na jazida de Bom Futuro têm um modelo de operação de mineração única, que não tem definição específica na legislação mineral, diferenciada de outras atividades de mineração em operação no Brasil.

Este modelo foi construído a partir da somatória de duas atitudes principais: da disposição das partes envolvidas em resolver os conflitos e das agências fiscalizadoras em não somente aplicar penalidades, mas também se envolver na solução.

De acordo com o Governo do estado, Rondônia se mantém na 1ª posição entre os produtores brasileiros do minério de estanho (cassiterita), com 11,4 mil toneladas bruta e pureza de 74,58%. Em 2020, o minério proporcionou o faturamento de R$ 360,5 milhões, 15,84% a mais do que no ano anterior, quando alcançou R$ 311,2 milhões.

“Crescendo juntos com força, inovação e sustentabilidade”